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Agora está na hora de você descobrir alguns mitos e verdades sobre a doença, se você está com o problema é bom ficar atento, assim você não perde tempo com os mitos e foca no que realmente importa. Lembramos que por mais que você entenda sobre a doença e descubra agora um pouco sobre os mitos e verdades é importante que consulte o médico e faça o tratamento como ele prescreveu. O acompanhamento médico é importante e você não pode deixar que nenhum artigo lido na internet interfira no tratamento.
Isso é um grande mito. As pessoas podem ter a mesma doença e ter sintomas diferentes, reagir de forma diferente e até mesmo sentir dor mais intensa ou mais leve. Com a fibromialgia, o tratamento dever ser direcionado de acordo com as queixas do paciente. O objetivo do seu médico não deve ser apenas de aliviar os sintomas, como dores e problemas na hora de dormir, mas controlar a doença para que o indivíduo tenha uma melhor qualidade de vida.
A fibromialgia não altera nenhum exame de sangue ou de imagem. Assim, o diagnostico deve ser feito baseado nos sintomas do paciente. Nesse caso, o que vale é a experiência e a habilidade do profissional. A dica é procurar um médico especializado em fibromialgia, o Reumatologista, já que muitos médicos sem experiência com esta doença podem ter dificuldade para descobri-la.
Os estudos ainda não mostraram como a doença acontece, existem suposições, como ela ser genética, mas o motivo dela surgir ainda é um mistério. Alguns estudos apontam que existem fatores que podem ser isolados ou combinados e que favorecem o problema como lesões repetitivas, traumas emocionais e mudanças hormonais. Outros problemas que podem favorecer incluem a depressão, ansiedade e sedentarismo, por isso que falamos que uma forma de prevenção é o exercício físico, se você se exercita fica mais disposto, não é sedentário e tem pequenas chances de ter depressão.
A fibromialgia causa dor e não inflamação ou dano à articulação, órgãos, tecidos e músculos, por isso ela não é considerada como uma manifestação de artrite. Mas pessoas com sintoma de artrite também podem ter fibromialgia associada. Além disso, a sensação de dor não é sempre associada com articulações e músculos lesados — pode ser por causa de desequilíbrios neurológicos. A fibromialgia pode estar presente quando o corpo tem uma resposta neurológica hipersensível a estímulos que normalmente não seriam considerados dolorosos.
Comer uma dieta bem equilibrada é essencial para o bem-estar geral, mas não há uma dieta específica que tem sido provada eficaz para melhorar os sintomas de fibromialgia.
Novos estudos científicos e técnicas de imagens cerebrais estão revelando que fibromialgia é melhor definida como uma desordem do sistema nervoso central que resulta em processamento anormal da dor.
A fibromialgia tem sido descrita por séculos, mas foi só em 1981 que o primeiro estudo científico confirmou formalmente os sintomas da fibromialgia e pontos dolorosos no corpo. Desde então, os pesquisadores testaram mais reações de dor em pessoas com fibromialgia. Estudos de imagem mostram que os cérebros das pessoas com fibromialgia têm mais atividade em reação à dor. Estudos também têm demonstrado que pessoas com fibromialgia sentem dor mais intensa em níveis mais baixos do que pessoas sem a condição. Acredita-se que a hiperatividade dos nervos causa a dor da fibromialgia. Embora a fibromialgia não seja apenas “na cabeça”, ainda é importante compreender que a condição é estressante — especialmente quando não é diagnosticada. Estresse também pode piorar fibromialgia.
A fibromialgia é uma doença física com anormalidades biológicas reais e mensuráveis. Este mito provavelmente faz com que a frustração da maioria dos pacientes com fibromialgia aumente. Depois de anos sendo dito “É tudo na sua cabeça”, pacientes finalmente podem provar que a fibromialgia é uma doença muito real, física. Estudos têm revelado um número de anomalias biológicas, incluindo: diminuição do fluxo sanguíneo para áreas específicas do cérebro e níveis elevados de determinados neurotransmissores do sistema nervoso central envolvidos no processamento da dor.
Terapias de meditação ou de movimento, tais como ioga e tai chi, parecem melhorar os sintomas da fibromialgia, segundo uma revisão publicada na revista International Reumatology em 2013. Neste estudo, pesquisadores encontraram melhoras para distúrbios do sono, fadiga e depressão.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) tem sido associado a fibromialgia. Se é uma causa direta ainda tem que ser estabelecido. Da mesma forma, o trauma emocional tem sido associado a fibromialgia. Mas estas são causas não definitivas. No entanto, a fibromialgia pode ocorrer mesmo sem histórico de trauma físico e emocional. Fatores genéticos também tem sido visto com um papel possível. Da mesma forma, infecções podem desencadear ou exacerbar a fibromialgia. Mas nenhum desses fatores tem sido provado para ser uma causa conclusiva da condição. A causa exata da fibromialgia ainda é desconhecida.
O exercício é realmente recomendado nos pacientes com fibromialgia e corresponde metade do tratamento da doença. Ele pode melhorar os sintomas da fibromialgia, como dor e problemas de sono em até 50%. Algumas pessoas acharão que a dor pode piorar quando elas começam primeiro em um programa de exercícios. Mas ao longo do tempo, geralmente três meses, a maioria dos pacientes com fibromialgia realmente se beneficiam de exercício. Portanto, deve ser parte da gestão de fibromialgia. Pacientes devem trabalhar com seu médico e outros profissionais de saúde como fisioterapeuta no desenvolvimento de um programa de exercícios.