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O controle da dor crônica depende de substâncias cerebrais, os neurotransmissores, que podem aumentar ou diminuir a sensação de dor no cérebro, entre eles a serotonina e a noradrenalina. Os antidepressivos atuam na concentração dessas substâncias que inibem a sensação de dor e por isto ajudam no seu controle.
Não. Os efeitos benéficos dos antidepressivos começam a ser percebidos a partir de 2 a 3 semanas, com efeito máximo em média de 90dias de utilização dos mesmos e eles devem ser mantidos por tempo mais prolongado, mesmo após a melhora total do sintoma. Com antidepressivos mais modernos, algumas pessoas referem melhora importante já na primeira semana de tratamento. Os antidepressivos funcionam como um tratamento de base para a dor crônica que é considerada uma doença crônica. Assim, eles devem ser mantidos continuamente mesmo com a dor controlada.
Alguns antidepressivos mais antigos podem dar ganho de peso, principalmente dependendo da dose utilizada. Com as medicações mais modernas o ganho de peso é mais raro e bem menos provável.
Como todo medicamento, podemos ter efeitos indesejáveis no início do tratamento, por isso normalmente começamos com dosagens menores e vamos aumentando gradativamente de acordo com a resposta ao tratamento e tolerância individual. Os efeitos colaterais variam de um medicamento para o outro. Os mais frequentes são náusea, tontura, sonolência, boca seca e constipação. No entanto, na maioria dos casos os efeitos costumam ser leves e vão diminuindo gradativamente em cerca de 1 a 2 semanas.
Os antidepressivos podem comprometer a parte sexual, mas isto é bem menos frequente com as medicações mais modernas que possuem mecanismo de ação mais balanceado. Na maioria das vezes, quando este efeito colateral ocorre, não é definitivo e a suspensão do medicamento normalmente resolve o problema.
Não. As medicações formuladas para serem tomadas durante o dia permitem que sejam ingeridas no período da manhã sem alterações na concentração, atenção ou sonolência. O uso desse tipo de medicamento à noite pode deixar o sono agitado e não restaurador.
Por serem medicamentos utilizados em processos crônicos como dor crônica e depressão, eles normalmente são usados por tempo prolongado. No caso da suspensão do medicamento, ela deve ser feita de forma gradual e lentamente, para evitar efeitos colaterais desagradáveis.
Não podemos confundir vício com dependência medicamentosa. O vício é a utilização de uma substância sem finalidade medicamentosa e, sim, com a finalidade de diversão, causando prejuízos próprios e à sociedade. Dependência medicamentosa é a necessidade de uso de um medicamento para melhorar alguma função que o organismo não está mantendo adequadamente, ou seja, só estamos repondo e ajustando as substancias que estão alteradas no paciente.